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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Enchentes no Paquistão matam ao menos 1.500 e afetam 4 milhões, diz ONU

Folha de São Paulo

As inundações causadas pelas fortes chuvas do verão no Paquistão se transformaram em uma tragédia de proporções catastróficas. Até o momento, ao menos 1.500 pessoas morreram e mais de 4 milhões foram afetados de alguma forma, afirma a ONU (Organização das Nações Unidas) --um número que deve continuar aumentando nos próximos dias.

"Os números que temos agora são estimativas, porque muitas áreas afetadas continuam inacessíveis. No total, calculamos que 4,2 milhões de pessoas foram afetadas de uma maneira ou de outra", afirmou Manuel Bessler, chefe do Escritório de Coordenação de assuntos Humanitários da ONU no Paquistão.

As maiores cheias do Paquistão em 80 anos ameaçam infligir um sofrimento generalizado na Província de Sindh, após o impopular governo decepcionar milhões de pessoas atingidas pelo desastre em outras partes do país.

As águas das cheias já se espalharam do noroeste para o centro agrícola de Punjab e depois até o sul da Província de Sindh, enquanto os paquistaneses veem suas aldeias submergirem e o presidente partir para visitas de Estado.

Funcionários em Sindh, onde fica o centro comercial do Paquistão, Karachi, estão lutando para evitar mais mortes e mais destruição para o setor agrícola --o mais atingido pela tragédia.

"Não há nada, apenas água ao redor de nós", disse um cinegrafista da Reuters viajando em um barco com tropas do Exército a sudeste da cidade de Sukkur, onde antes havia casas. "Eu não vi nada depois de viajar vários quilômetros nas áreas inundadas ao longo das margens do rio."

Cerca de 350 mil pessoas foram retiradas das áreas baixas da bacia do rio Indus, em Sindh.

O presidente Asif Ali Zardari, já pressionado por uma insurgência taleban, cortes de energia crônica e muitas outras questões cruciais, está na defensiva política mais uma vez --após sua decisão de viajar para o exterior durante a catástrofe provocar críticas ferozes.

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