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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Telões e segurança reforçada no Fórum

(foto divulgação)
Dois telões serão montados, logo mais, no Fórum Clóvis Beviláqua para que o público e operadores do Direito possam acompanhar o julgamento do réu Antônio Carlos dos Santos Xavier, o ´Casim´, acusado de raptar, estuprar, assassinar e ocultar o corpo da menina Alanis Maria Laurindo, 5 anos, crimes ocorridos em janeiro último na Zona Oeste de Fortaleza. Além dos telões, um forte aparato de segurança será mobilizado pela PM para a garantia do júri.

As providências foram adotadas pela direção do Fórum atendendo a uma solicitação do juiz titular do Segundo Tribunal Popular do Júri de Fortaleza, Henrique Jorge Holanda da Silveira. ´Casim´ será julgado como autor de homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel e dissimulação), além de estupro a vulnerável e ocultação de cadáver, podendo pegar até 30 anos de reclusão. A sessão terá início às 13h30.

Julgamento

O Ministério Público será representado na sessão pelo promotor de Justiça Alice Iracema Melo Aragão, que terá como assistente de acusação o advogado criminalista Paulo Quezado. Já a defesa do réu será representada pelo defensor dativo João Irton Veloso Frota. A sessão poderá se prolongar até a madrugada desta quinta-feira.

A Justiça estima que dezenas de pessoas irão comparecer ao Fórum para acompanhar o julgamento, daí ter tomado uma série de medidas para disciplinar o andamento da sessão. Foram distribuídas, na semana passada, 150 senhas. Outros 40 lugares foram reservados para os familiares e amigos das partes.

O crime que chocou a população de Fortaleza aconteceu em janeiro do ano passado. No dia 8 o corpo de Alanis foi encontrado em um terreno baldio na Rua Rui Monte, Antônio Bezerra.

Um dia antes, a garota havia sido raptada quando se encontrava com os pais na igreja do Conjunto Ceará. Durante cerca de 24 horas a Polícia foi mobilizada para encontrar a menina e seu raptor. Somente quatro dias depois, ´Casim´ foi detido por guardas municipais no interior do Terminal de Passageiros do Antônio Bezerra depois de ser descoberto por uma testemunha em um ônibus.

Com a prisão do assassino ficou comprovado que, dez anos, ele havia praticado um crime semelhante, embora a vítima não tenha morrido. Pelo primeiro estupro contra uma criança, ele foi condenado, mas cumpriu parte da pena e a Justiça o colocou em liberdade.

Fonte: Diário do Nordeste

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