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segunda-feira, 4 de junho de 2012

China acusa EUA de interferência em assuntos internos

(Jeff Widener/AP)
A China acusou nesta segunda-feira os Estados Unidos de interferência em seus assuntos internos após o pedido do Departamento de Estado pela libertação das pessoas detidas por participação no movimento democrático da Praça da Paz Celestial (Tiananmen), reprimido violentamente em 4 de junho de 1989. A China considera o movimento uma rebelião contrária à revolução.

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"Estas declarações representam uma interferência nos assuntos internos da China e são acusações sem fundamento contra o governo chinês", afirmou Liu Weimin, porta-voz da diplomacia chinesa. "A China expressa o grande descontentamento e firme oposição", completou Liu.

No domingo, o porta-voz do Departamento de Estado americano, Mark Toner, pediu a libertação das pessoas ainda detidas. "Estimulamos o governo chinês a libertar aqueles que ainda são prisioneiros por sua participação nos protestos, que faça um registro público dos mortos, detidos e desaparecidos", disse Toner, ao mencionar a repressão do movimento que, dependendo das fontes, deixou centenas ou milhares de mortos. Toner pediu ainda o fim da perseguição dos participantes ou famílias.

No mês passado, a libertação do dissidente chinês Chen Guangcheng quase causou uma crise diplomática entre China e EUA. O advogado cego fugiu de sua prisão domiciliar e buscou refúgio na embaixada americana no país. Washington pressionou Pequim para libertá-lo e ofereceu uma bolsa de estudos a ele nos EUA. Após negociações, Chen foi libertado e partiu para os EUA.
(Com agência France-Presse)

 

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